Frio e baixa umidade do ar em Uberlândia e região

O rigoroso frio que atinge o Triangulo Mineiro, nesta semana, com registro de 4 graus, em algumas cidades da região, na manhã de quarta feira (30/6), dará trégua, para quem não tolera temperatura muito baixa.

Nesta quinta feira (1/7), embora muito abaixo dos padrões da região, houve elevação. A mínima registrada foi de 7,5 graus, e nos próximos cinco dias, a massa de ar frio ainda predominará em toda a região, mas de forma menos intensa.

Uberlândia, por exemplo, de sexta feira (2/7), até segunda feira (5/7), terá temperaturas entre 12 e 28 graus, sem nenhuma previsão de chuva para o período.

Especificamente para o final de semana, a cidade terá, no sábado, e no domingo, sol o dia todo, sem nuvens no céu. Noites de céu aberto, ainda sem nuvens. A mínima será de 13 graus, e máxima de 28 graus.

Baixa umidade do ar

Na quarta-feira (30/6), Uberlândia registrou umidade de apenas 16%, índice semelhante a deserto. Não há previsão de melhora nos próximos dias, devido a falta de chuva na cidade e em toda a região. O horário mais crítico é entre 14h e 16h.

Entenda melhor os riscos do tempo seco

De acordo com orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice adequado de umidade do ar deve ficar entre 50% e 80%. Quando está abaixo de 30%, os riscos à saúde aumentam, causando desconforto físico ou mesmo desencadeando doenças. Além disso, a baixa umidade agrava ainda mais os efeitos da poluição, já que a dispersão dos gases poluentes é dificultada. 

O tempo seco é mais comum no inverno, uma vez que as pancadas de chuva são menos frequentes. No verão, a evaporação da água da chuva ameniza o calor e umidifica o ar. No entanto, em regiões que enfrentam longos períodos de estiagem, ou que sofrem com as queimadas, o problema acaba ocorrendo ao longo de todo o ano.

Em nosso organismo, o tempo seco contribui para o ressecamento das mucosas das vias aéreas, o que acaba facilitando o surgimento de alergias, bronquite, asma, gripes e resfriados. A baixa umidade também causa desidratação, o que pode levar à irritação nos olhos e garganta, além de ressecamento da pele e dermatites. 

Em pessoas que já têm algum comprometimento cardíaco, o risco de problemas no coração aumenta em 50%. A razão disso é que, para manter a pressão arterial, o órgão precisa fazer maior esforço. 

Além disso, como a baixa umidade faz com que os brônquios fiquem mais fechados, o fluxo sanguíneo para os pulmões se torna mais difícil, sobrecarregando o coração. Com o tempo seco, o sangue também fica mais denso, o que pode entupir os vasos, aumentando o risco cardíaco ou mesmo de ocorrência de um AVC.

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