As escolas da rede estadual de ensino de Minas Gerais passam a contar com um importante reforço na segurança das unidades de ensino e prevenção à violência contra o patrimônio escolar. Neste semestre, elas receberam, via Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG), R$ 48 milhões para a implementação e modernização de sistema de vigilância e monitoramento. A previsão é que até o início do próximo ano letivo todas as instituições da rede já estejam com o sistema instalado e em funcionamento. 

O objetivo do Governo de Minas com essa iniciativa é reforçar a segurança da comunidade escolar e do patrimônio. Foram atendidas 3.432 escolas estaduais, com exceção apenas das unidades prisionais, socioeducativas e colégios Tiradentes da Polícia Militar. Para as escolas indígenas, a utilização dos recursos para contratação do serviço deve levar em conta a anuência da comunidade escolar e suas lideranças e, para as escolas tombadas pelo Patrimônio Histórico, o órgão responsável deverá ser consultado.  

“Os principais objetivos desta iniciativa são garantir a segurança de toda a comunidade escolar, bem como proteger o patrimônio, incluindo todo o investimento em mobiliários e equipamentos realizado pelo Governo de Minas nos últimos anos, visando à melhoria das condições de aprendizagem e a qualidade dos serviços prestados”, explica a superintendente de Aquisições, Patrimônio e Alimentação Escolar, Marília de Souza Muniz. 

O sistema contempla a instalação de Circuito Fechado de Televisão (CFTV) para vigilância e monitoramento remoto e sensores de presença com alarmes sonoros 24 horas por dia e sete dias por semana. Um estudo realizado pela rede física determinou a quantidade de ambientes escolares presentes em cada uma das unidades, o que serviu como balizador para a definição do valor e categoria para o investimento em cada escola.  

“Esse reforço – com mobiliário novo e laboratório de informática – veio na hora certa. A comunidade recebeu a notícia em uma reunião com pais/responsáveis, que ficaram mais tranquilos em deixar seus filhos em um ambiente escolar mais seguro. Os alunos também aprovaram a medida”, destaca a diretora da Escola Estadual Padre Alberto Fuger, Rosely de Araújo Rosa, do município de Campo Belo, no Centro-Oeste mineiro, que já implementou o sistema. Para a diretora da unidade, que já foi alvo de arrombamentos, essa importante ajuda na prevenção de ocorrências é um alívio para a comunidade.