Mais um importante reconhecimento às políticas públicas da Prefeitura de Uberlândia de estímulo ao desenvolvimento socioeconômico e sustentável no município foi registrado neste ano. Novamente, a segunda maior cidade de Minas Gerais foi destaque nacional em gestão: no ranking 2024 do Índice de Governança Municipal (IGM), foi a sexta do Brasil e a primeira do estado entre os municípios com população acima de 100 mil habitantes e Produto Interno Bruto (PIB) maior que R$ 32.336. A placa de premiação foi encaminhada ao prefeito Odelmo Leão, nesta segunda-feira (8), pelo presidente do Conselho Regional de Administração de Minas Gerais (CRA-MG), Jehu Pinto de Aguilar Filho.
Divulgada pelo Conselho Federal de Administração (CFA), a classificação apresenta avaliações divididas em três grandes grupos: Finanças, Gestão e Desempenho. Esses tópicos reúnem indicadores públicos das cidades das áreas de Saneamento e Meio Ambiente, Saúde, Vulnerabilidade Social, Segurança e Educação, Fiscal, Investimento (per capita), Equilíbrio Previdenciário, Custo do Legislativo, Colaboradores e Planejamento e Transparência.
No ranqueamento IGM/CFA, Uberlândia passou de 6,84 em 2023 para nota média de 7,75 em 2024, ficando à frente de outras capitais como Curitiba (PR- 7,35), Belo Horizonte (MG- 7,29), São Paulo (SP- 6,71), Florianópolis (SC- 6,12), Campo Grande (MS- 6,12), Manaus (AM- 5,92) e Rio de Janeiro (RJ- 5,68). Também ficou em melhor posição que outras cidades do interior notadamente desenvolvidas como Ribeirão Preto (SP- 7,58), Campinas (SP- 7,57), Blumenau (SC- 7,42), Caxias do Sul (RS- 7,31) e Maringá (PR- 7,11).
Entre os quesitos avaliados, Uberlândia conquistou nota média 8,15 na dimensão “Gestão”. Com o índice, ainda no grupo de municípios com população acima de 100 mil habitantes e PIB maior que R$ 32.336, a cidade ficou na segunda posição estadual, à frente de Belo Horizonte (7,35), e na 10ª colocação nacional, superando todas as capitais presentes nesta estratificação. Na dimensão Desempenho, Uberlândia recebeu nota média 8,39 (1ª de Minas e 12ª do país).
Lançado em 2016, o IGM analisa a situação administrativa de mais de 5 mil municípios brasileiros e serve como bússola para gestores analisarem o desempenho de suas cidades em diferentes aspectos, considerando, desde a edição do ano passado, os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), como saúde e bem-estar, água potável e saneamento e educação de qualidade. O estudo tem como base fontes oficiais como o DataSUS, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), entre outros.